APRESENTAÇÃO
O
livro Minha Terra, Minha Vida IV, é uma literatura de Cordel, nele não
estará narrado todos os fatos da historia de Tomar do Geru, por dois motivos
apenas só alguns fatos são mencionados: Primeiro o fato de que é de Cordel
apenas poucas paginas na confecção para não descaracterizar; segundo é mais um
testemunho vivido pelo autor, onde o mesmo ressalta os filhos ilustres de sua
terra e seus legados históricos.
As
formas de versos aplicados nessa segunda parte difere da primeira e é conhecida
como poesia comum.
O
autor com essa forma de poesia pretende não só contribuir para o resgate
histórico de sua terra mas também despertar no leitor o interesse por
literatura de cordel, uma vez que irá força-lo a releitura afim de que possa
ser totalmente entendido o poema.
Nele
é Tratado temas como: Lendas,
Comunicação e Históricos, de forma lúdica e verdadeira, na sua forma de
pensar e pelos causos a ele contados por pessoas próximas e testemunhas fieis
da historia de seu povo.
Faça
deste simples e pequeno livro, uma ferramenta importante para o conhecimento
das informações e resgates histórico de sua terra, seus costumes e tradições de
seu povo.
01
LENDAS
Já disse em outra
ocasião,
Em lenda acredita quem
quer,
Mas por ser contadas
varias vezes
Muita gente bota fé,
Acredita que existe
lobisomem,
Mula sem cabeça, saci
de um só pé
Em
nosso município
Existe
um povoado,
Sua
circunvizinha é muito plaina,
Por
muitos já foi observado,
Existem
até histórias,
Que
por Ets foi visitado
Outros chega dizer,
Foi um meteorito que
caiu,
Ainda hoje parece um
deserto
Se é verdade ninguém
viu
Só depois de muitos
anos,
Alguns pés de mato saiu
02
Dizem que certo
pesquisador,
Para ver se encontrava,
Uma árvore ali por
perto,
Mas entrou numa
roubada,
Estumou um cão em um
gato,
Pra ver onde este se
amparava
O
danado do pixano,
Não
encontrou onde se proteger,
Depois
de rodear toda Campo Grande
Deu
meia volta vou ver,
Seu
lugar de refúgio,
Foi
a cabeça daquele homem pode crer.
COMUNICAÇÃO
Esse tema caro leitor,
Cito com dedicação,
Aos profissionais da
área,
Pois merecem nossa
atenção,
O que seria de nós
geruenses,
Se existisse a
comunicação.
03
Aprendi gostar de
comunicação,
É verdade sim senhor,
Com apenas cinco anos,
Ainda mim lembrando
estou,
De uma cabine da
prefeitura aos domingos
Os anúncios e as
músicas eu ouvia do locutor.
O
som era ambiental,
Não
incomodava os feirantes,
A
cabine era um quarto fechado,
Nos
poste e telhados os auto falantes,
Sinto
saudade daquele tempo
Queria
que hoje fosse como antes.
Quando um rádio de
pilha
Pela idade se quebrava,
Logo meu pai trazia pra
cidade,
pois era na ilha que eu
morava,
Zé Cumbuco e Rui de Maria Alves,
Era os técnico que
concertava.
04
Seu Gregório era um profissional,
Daqueles que chamamos
faz tudo,
Além da profissão de
ferreiro,
Tambem rádio e relógio,
era o famoso multi-uso
Ainda ensinou seu filho
Denilson,
Só não gostava de
abuso.
Ainda
falando em comunicação,
Um
elo entre o tempo e o homem,
Antes
do celular chegar em Geru,
Primeiro
chegou o telefone,
Me
lembro dos primeiro atendentes,
Zé Nice o Mao Branca e Raimundo
Velames
O atendimento acontecia,
Num posto anexo a
prefeitura,
Depois foi se
modernizando,
Por conta da procura,
Chegou até as
residências,
E as cobranças por meio
de fatura.
05
Outro cara bom,
Conhecido no Geru
inteiro,
Tambem tinha outra
arte,
Tocador de sanfona e
relojoeiro,
Além de tocar
consertava,
O senhor Valmir Sanfoneiro.
DIVERSOS/HISTORICOS
Vou
continuar no ritimo,
Pretendo
não sair dos trilhos,
Pra
falar de Vino Guerreiro,
E
sem perder o brilho,
Esse
sim foi O CARA
Teve
Mais ou menos trinta filhos.
Citarei um grande
homem,
Essa história deveria
ser a primeira,
Eu admirei desde menino,
Trabalhando nas
pedreiras,
O saudoso José Mamédio,
e minha história é
verdadeira.
06
Vou falar de outro
homem,
Que tambem devia o
primeiro,
Tambem se chamava Zé Mamédio
Conhecido no Geru inteiro,
Em sua pequena padaria,
Fabricava pães caseiro.
O primeiro Zé Mamédio
Morava aonde hoje é o
Borel
E outro na rua José Bernadinho
Para os dois tiro meu chapéu
Pois falei de homens de
bem,
E minha historia é
fiel.
Conheci outro homem
Quase que nem mas
lembrava
Morou em Lagoa, Bastião
e Lopes,
Ficou famoso porque
costumava,
Nos batalhões que ele
ia
Comia cinco litros de
fava.
07
Estou falando de seu Enoque,
Comia que só coisa
brava,
Podia o carneiro ser grande
que fosse,
Ele sozinho comia a
buxada.
Pirão de mocotó,
toucinho de porco,
Se fosse pouco pra ele
não adianteva.
Outro
cara assim comilão,
Vou
falar bem baixinho,
Comia
vinte pães com refrigerante,
Cinquenta
cocada ligeirinho,
Estou
falando do filho de seu Dedé,
O
nosso amigo Canarinho.
Geru tinha três grandes
nomes,
Que merecem nossa
atenção,
Tibério, Rola, Patu,
Moravam na estação,
Tibério e Patu cuidavam da ferrovia,
Dona Rola era dona da pensão.
08
A estação era um lugar,
De grande movimento,
Com a chegada e a saída
do trem,
Que acontecia a todo
momento,
Quem partia deixava
saudades,
Quem chegava em dona Rola tinha aposento.
Dona
Rola ficou famosa,
Por
dia acolhia mais de seis,
Se
não lembra mais dela,
Vou
refrescar a mente de vocês,
Pois
simplesmente ela era,
A
mãe do saudoso Carlos Reis.
Seu Severiano dos Santos,
Foi nosso Tibério o popular,
Abria e fechava as
agulhas da linha,
Profissão de muito se
invejar,
Quando este se aposentou,
O Garimpeiro Patu assumiu seu lugar.
09
Conheci um homem,
Andava so de bermudas e
pés no chão,
Nunca sofria doença
alguma,
Muito menos de coração,
Mesmo com o trabalho
que fazia,
Nunca pegou
contaminação.
Cavar
covas e enterrar defuntos,
Essa
era sua profissão,
Morreu
porque foi atropelado,
Mas
por doença não,
Dito
isso voce se lembra,
De
seu Nato da estação.
Manoel Fortunato Macedo Guimarães
Sua saúde era um
mistério,
Era tambem marchante e
magarefe,
Ainda zelava do
cemitério,
Quem conheceu o saudoso
Nato,
Ve que eu estou falando
sério.
10
No quesito segurança,
Vou dizer o que sei,
Geru estava até bem,
Isso eu garanto a
vocês,
Nosso primeiro delegado
foi,
O saudoso José dos Reis,
Apesar
de ser dos Reis,
Parente
de dona Rola não era,
Seus
parentes aqui são outros,
O
testemunho não erra,
Esses
Reis vieram do Sertão,
E
habitaram em nossa Terra.
Na pedreira de Antonio Machado,
Três homens parada dura
se destacou
Na arte de furar fogo
manoalmente,
Seu Faustino foi o tavocador,
Canarinho e Zé Bispo,
Dois grandes batedor;
11
Na arte de apontar
ferramentas,
Quem conhece sabe que
não é proza,
É um trabalho muito
pesado,
Cancão pia, cobra
rosna,
Dois homens eram bons,
Seu Gregório e Zé de Rosa
Hoje
ninguém mas faz isso,
A
tecnologia avançou,
Substituíram
os três homens,
Pela
maquina compressor,
Mais
ainda precisa ser feito,
Para
ajudar o trabalhador.
Um fato interessante,
Mais um que vou contar,
Tem um senhor na
cidade,
que ainda vivo estar,
construiu sua casa,
e resolveu nela não
morar.
12
Logo resolveu construir
outra,
que também logo vendeu,
uma a uma já são mais
de noventa,
se não for engano meu,
este é Leno da Lagoa dos Carneiros,
um cidadão como tu e
eu.
Ireno Franscico dos Santos,
O
popular Leno outro igual não tem,
Fez
da arte de fazer casa,
O
seu hobbie também,
Parou
porque sua família creceu,
Dificultando
o vai vem.
Apesar de não ser
pedreiro,
Da arte entende bem,
Em quase todas que
construiu,
Nelas morou também,
Seus familiares dão
testemunho e acham,
Que antes de morrer ainda
completa as cem.
13
Outro nome de destaque,
Pelo serviço que
prestou,
Era oficial de justiça,
Entregava as
correspondência do doutor,
Seu Juca de Piano,
Sua história contando
estou.
Este
serviço ainda hoje,
É
muito respeitado,
Oficial
de justiça,
Entregador
de recado,
As
correspondências da lei,
A
quem lhe é endereçado.
Outro serviço bacana
até hoje é sem igual,
entregar
correspondência,
sempre foi essencial,
José Bernadinho, como carteiro,
Seu serviço foi especial.
14
Na arte de cuidar da vida,
Mesmo sem diploma ou formação,
Tivemos grandes nomes,
Isso não é bajulação,
E sim reconhecimento,
E grande admiração.
Para cuidar dos animais,
Mesmo sendo funcionário,
Seu trabalho foi
importante,
Nunca foi mercenário,
Seu Augustinho do Gado,
Foi igual um
veterinário.
Marinalva
Reis também fez,
Um trabalho de primeira,
Atendia no sindicato,
Quase a semana inteira,
E em outro tempo em sua casa,
Nossa médica enfermeira
15
Esse outro nome
cito com emoção,
testemunhei seu trabalho,
vi sua dedicação,
rezadeira de mão cheia,
fazia tudo de coração.
Ainda tinha outro don,
Toda Geru testifica,
Ajudar criança nascer,
Uma profissão bonita,
Essa foi nossa maior
parteira,
Conhecida por Mãe Angelita.
Quem não se lembra,
De uma cara
muito importante,
Tambem deu sua contribuição,
Lembro a vocês nesse instante,
Seu trabalho realizado,
Para mim foi significante.
16
Em Tomar do Geru foi fundador,
Do movimento sindical,
Ainda hoje conhecido,
Sindicato do Trabalhador Rural,
Em mil novecentos e sessenta e três,
Zé
de Chancez teve moral.
Outros nomes também
deram,
Sua rica contribuição,
Citarei apenas aqueles,
Que guardo na minha
recordação,
José Vidal, Pedro de Genésio,
Genildo Valença,
E Chico Preto fica
nossa dedicação.
Foi de suma importância,
Não há quem diga não,
Se dedicou muitíssimo bem,
Como zelador da igreja ou sacristão,
Conhecido como João Cotias,
Em toda região
17
Depois de muito tempo,
Uma homenagem recebeu,
Uma rua com seu nome,
E bem que mereceu,
João
Rodrigues dos Santos Cotias,
Tudo isso depois que ele faleceu.
Nas imediações do Gado
Bravo,
Um nome de agricultor,
Trabalhando para si e
para os outros,
Uma grande família
criou,
Estou falando de seu Faustino,
O meu saudoso avó
Na famosa rua da Lage,
Um nome de primeira,
Quem disser que não se lembra,
Só pode estar de brincadeira,
Era um homem muito popular,
Seu Firmino
da pedreira.
18
Ainda na rua da laje,
Outro nome dessa vez,
Sua fama foi adiante,
A saudosa Júlia
Reis,
Na arte de concertar guarda-chuva
Ela foi boa no que fez.
Por falar em
guarda-chuva,
Acredite a prosa é certa
Outra mulher se
destacou,
Dona Genésia mãe de Seta,
Sapateira de primeira,
Não houve outra como
esta.
Qualquer ocorrência,
Precisa estar registrada,
No Cartório de Geru,
A tabeliã encontrada,
A saudosa Maria
de Guardino,
É também nossa homenageada.
19
O trabalho dela foi bem feito,
E merece nosso carinho,
Registrou nossas crianças,
Fez tudo direitinho,
Dona
Maria de Guardino,
Foi a mãe de nosso amigo Tenynho.
Outros assuntos
interessantes,
Que merecem citação,
Em nossa Tomar do Geru,
Por favor preste
atenção,
Havia uma usina de
açúcar,
Instalada na região.
Mesmo sem tecnologia,
Foi muito essencial,
Sem maquinas ou motores,
Só de tração animal,
Moía cana durante seis meses,
Produzia açúcar especial.
20
O famoso Engenho tinha,
Uma grande roda ou bolandeira,
Num diâmetro de 15 metros,
Moía a semana inteira,
Os bois iam girando a roda,
Parecia uma brincadeira.
Quem viveu naquele
tempo,
Pode nos contar o certo,
Eu mesmo já ouvi de um
deles,
Nosso amigo Domingos de Terto,
Ele mim contou quase
tudo,
E você poderá me contar
o resto.
Seu
Domingos me contou,
Que la ele trabalhou também,
Era um dos chamadores de bois,
Não esconde isso de ninguém,
Em mil novecentos e trinta e três,
Passava o dia todo no vai e vem.
21
O vai e vem que me refiro,
Era o movimento que a roda fazia,
Os bois andavam no mesmo ciclo,
Durante todo dia,
E os chamadores a frente,
Para não saírem da teia.
Seu
Domingos começou trabalhar,
Ainda muito novinho,
Estudar naquele tempo,
Era coisa de mocinho,
Ainda mais depois do ANO DA FOME,
Seus pais não viram outro caminho.
O referido ANO DA FOME,
Isso foi em trinta e dois,
Faltou água, faltou comida,
Não sobrou farinha, feijão nem arroz,
Só palmito de licurizeira,
O resto alguém conta depois.
22
O dono do referido Engenho,
Citarei com alegria,
Foi um grande homem de bem,
Toda Geru conhecia,
Era o mesmo sacristão da igreja,
O saudoso João
Cotias
O famoso Engenho,
Sua história é deixada,
Ao povo geruense,
Como relíquia
encontrada,
Suas ruina ainda hoje,
La na fazenda Quixaba.
Por não ser forte empresário,
Fez sua própria engenhoca,
Não podia comprar maquinas,
Inteligência tinha de sobra,
Garantiu trabalho a muita gente,
Também faturou sua nota.
23
Falarei de sua vida familiar,
Que também foi muito bacana,
Por ser muito religioso,
Não trouxe mancha a sua cama,
Seu primeiro casamento foi
Com dona Maria
Caetana.
Depois que ficou viúvo,
A história continua
bonita,
Casou-se novamente,
Dessa vez com Dona Ninita,
Aquém sempre foi fiel,
Todo mundo acredita.
Continuando a história,
Sem cometer besteira,
O padre que foi assessorado por João,
não vou contar a história inteira,
foi o saudoso Hortenso,
irmão do Padre Manoel Vieira.
24
Fiz uma homenagens,
E cito mais uma vez
Seu JOSÉ
DIAS com 100 anos
Para alegria de vocês,
Citarei também DONA NININHA
Que completou
cento e três.
Seu José Dias e Dona nininha,
São testemunhas ocular,
Viram Geru ser emancipada,
Da inveja só de contar,
A Geru meus parabéns,
E a os dois quero felicitar.
25
Dona Nininha
é muito simpática,
E muito alegre também,
Mãe do amigo Zé
de Nininha,
e outros filhos que tem,
moradora no povoado Sariema,
nem mui distante, nem muito além.
Foi uma valente
trabalhadora,
Aos filhos ajudou criar,
Ainda conta muitas
histórias,
É só a ela perguntar,
Na arte da agricultura,
Tem muito a nos ensinar.
Sei o quanto é difícil,
Mas nada impossível acredito,
Chagar a idade de Dona Nininha,
Quem dera isso acontecesse comigo,
Eu seria muitíssimo feliz,
Imagine se o mesmo acontecesse contigo.
26
Dona Nininha
tem muitas histórias,
Todas belas e bonitas,
Conta diversos casos
Algumas até bem compridas,
Da gosto ouvi-la contar,
Suas hiastórias bem antigas.
Dona Nininha ainda se lembra,
Como se fabrica farinha,
Desde a planta da
maniba,
Até a torragem pra
deixar sequinha,
Da embalagem nos sacos,
Até ao prato na cozinha.
Meu amigo leitor,
Lhe contei um pouco da história,
Talvez voce já sabia,
só não estava na memória,
e assim até o meu próprio nome,
alguém cite nem que seja in-memória.
27
Geru
tem Filhos Ilustres,
Até diplomado Historiador,
Para historiar melhor,
Como eu historiando estou,
É só empenhar emoção,
Que do coração brota amor.
Amor pela história,
Que nunca deve
desfalecer,
Se puder ainda contarei
mais,
Só não posso prometer,
Espero que outro Filho Ilustre,
De ti Geru, possa escrever.
Findo aqui mais um fragmento,
De minha Tomar
do Geru querida,
Essa foi a ultima parte de quatro,
Minha
Terra, Minha Vida,
Para os filhos que de ti nascer,
Desde a entrada até a saída.
28
Voce com seus conhecimentos,
Muito pode me ajudar,
Enviando historias para mim,
Estarei a esperar,
Para que em outro trabalho,
Seu nome eu possa citar.
As histórias que narrei,
Eu vi e ouvi contar,
Assim outras publicarei,
É só voce pra mim
mandar,
No final deste livro,
Meus contatos vão estar.
Tchau meus amores,
Meus amores tchau,
Beijo no coração,
E saúde não faz mau,
Parabéns a Tomar do Geru,
Edicéteras e coisa e tal.
29
É minha quarta homenagem,
Outra ainda tenho planos,
PARABENS TOMAR DO GERU
PELO SEUS SESSENTA ANOS,
DE SEU FILHO GERSON TOMAZ
GERUENSE E SERGIPANO.
Nomes homenageados
Zé
cumbuco
Rui
de Maria Alves
Seu
Gregorio
Zé
de Rosa
Denilson
de Gregorio
Valmir
sanfoneiro
Zé
Nice o mão branca
Raimundo
Velames
Vino
Guerreiro
José
Mamédio da padaria
José
Mamédio da pedreira
Seu
Enoque do Lopes
José
Bernadinho
Seu
Dedé
Canarinho
de Dedé
Seu
Patu
Dona
Rola
Carlos
Reis
30
Severiano
dos santos(tibero)
Manoel
Fortunado Macedo Guimarães(nato)
José
dos Reis
Antônio
Machado
Seu
Faustino (tino pai de Carlinhos)
Zé
Bispo (pai de veinho)
Ireno
Francisco dos Santos (leno)
Seu
Juca de Piano
Seu
Augustinho do gado
Marinalva
Reis
Dona
Angelita
Zé
de Chancez
José
Vidal
Pedro
de Genésio
Genildo
Valença
Francisco
Jose dos Reis (chico preto)
João
Rodrigues dos Santos cotias (João cotia)
Seus
Faustino da quixaba ( meu avó)
Firmino
das pedreiras
Dona
Júlia Reis ( mãe de MundinhoReis)
Dona
Genésia (mãe de Seta)
Maria
de Guardino
Tenynho
de Maria de Guardino
Domingos
de Terto
Maria
Caetana
Dona
Ninita
31
Padre
Hortenso
Padre
Manoel Vieira
José
Dias (pai de baiano)
Dona
Nininha
Zé
de Nininha
Gerson
Tomaz
32
AGRADECIMENTOS
A Deus primeiramente por sua graciosa
inspiração; aos amigos irmãos Jailton Pereira( daganda), Esmeraldo de Jesus,
Geovane Araújo Deptº de Comunicação da prefeitura que direto e indireto me
incentivaram a tal; au prefeito municipal Augusto Soares Diniz (Augustinho) ao
Secretário Municipal de Administração Waschington Guimarães; ao Secretário de
Agricultura e Meio Ambiente, Otacilo Leal; ao Prof. Rui Leal Barbosa; a
Secretária de Educação e cultura, Pergentina Fonseca; a Secretária de Saúde,
Josefa Soares Diniz; a Secretária de Assistencia Social, Dona Marleide; ao Dptº
de Eventos, Robson ao Designe gráfico, Clebson Crisóstomo Ferreira (irmão C); e
a todos geruenses e demais leitores.
Meu muito obrigado.
Gerson
Tomaz
33
Deixadinha
O autor deste poema possui outros trabalhos
publicados como por exemplos a parte 1 de Minha Terra, Minha Vida e voce poderá
encontrar através do site: www.geruesportewebnode.com
ou ainda pelo blog: www.gersontomaz.blogspot.com.br.
Voce pode enviar informações culturais, sugestões, crítica ou outras quaisquer
correspondência para o endereço eletrônico: gersontomaz@outlook.com este endereço
vale também para facebook .
Parabéns
Tomar do Geru,
“Minha
Terra, Minha Vida”
Oxalá tivesse eu o don dos
que recitam poemas. Recitaria sobre ti, mesmo que em poucas palavras já mim
contentaria. Contudo, prossigo na minha imensa vontade, rebuscando as palavras
na tentativa de coloca-las em linhas e estrofes grandes ou pequenas, tão
somente com a intenção de rima-las, mas com quais palavras rimariam ou em que
versos se encachariam, tu és única, linda, amada pelos teus filhos, filhos que
de ti nasceram, filhos que com a compaixão de mãe os adotaste, então, digo a
estes:
Avante filhos desta Madre
tão amada,
Terra conquistada da tribo
kiriris.
Tomar, Minho, Nova Távora,
Portugal,
Tomar do Geru, sua
História é sem igual.
Erguei vozes, jubilem
todos os teus entes queridos,
34
bradai sim, saudai aquela
que ergue-se entre pedras e abrolhos, felicitem-na, não só pelos seus sessentas,
mas por todos os anos que subsiste como mãe acolhedora.
Parabéns Tomar do Geru,
Minha Terra, Minha Vida.
Gerson Tomaz 34
“Lembranças de Meninos”
Minha
Tomar do Geru, jamais posso esquecer, te vi ainda menino, em todas manhãs, em
cada entardecer, nos abraços apertados dos eternos apaixonados, nos beijos
ardentes de cada moço, moça enamorados.
Era
assim pois assim era, a felicidade externava, difícil era se conter.
Com
ternura, com doçuras, com amor inabalável, com sentimentos e paixões.
O
velhinho na praça, as crianças na arvores a subir e descer.
Suas
amêndoas caíram, seus minérios e granitos este subsistem ainda, suas rosas nos
jardins floriram e enfeitaram a mina amada.
Em
seus sítios os laranjais e em seus campos verdes nossos animais domésticos e
selvagens,
nossas
crias e nossas plantações.
Plantamos
nelas nossas esperanças, colhemos deles o que plantamos.
Fortaleceu
nossa alma, rezamos nossas preces e vimos nossos sonhos serem realizados, mesmo
de forma não planejada. Fomos felizes, crescemos, vivemos e morremos.
35
O que une amigos e irmãos, o enlace dos noivos,
as
alianças reservadas para o tão esperado dia, não se comparam a maravilha de
crescer correndo por tuas ruas, sob o pique dos cavalos de paus e o ruído das rolimãs
barulhentas, das marinetes e patinetes.
Corri,
saltei, tirei minhas sandálias e disparei sem direção. Nada sabia, nem ainda
queria saber, importava a minha felicidade.
Saudades,
saudades dos teus anciãs, das suas reclamações pelos chutes das bolas atiradas
em suas janelas e suas frutas desfrutadas pelas ações incontroladas da meninada
em seus pomares e quintais.
Fui
feliz, vivi a felicidade e só agora sou sensível. Por ti tenho eterno amor,
viverei meus dias feliz e direi a todos a minha eterna felicidade.
Gerson
Tomaz
36
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