PRAÇA DE IGREJA / TOMAR DO GERU

PRAÇA DE IGREJA / TOMAR DO GERU

domingo, 1 de novembro de 2020

MINHA TERRA, MINHA VIDA . VOL. I V

 





APRESENTAÇÃO

 

 

O livro Minha Terra, Minha Vida IV,  é uma literatura de Cordel, nele não estará narrado todos os fatos da historia de Tomar do Geru, por dois motivos apenas só alguns fatos são mencionados: Primeiro o fato de que é de Cordel apenas poucas paginas na confecção para não descaracterizar; segundo é mais um testemunho vivido pelo autor, onde o mesmo ressalta os filhos ilustres de sua terra e seus legados históricos.

As formas de versos aplicados nessa segunda parte difere da primeira e é conhecida como poesia comum.

O autor com essa forma de poesia pretende não só contribuir para o resgate histórico de sua terra mas também despertar no leitor o interesse por literatura de cordel, uma vez que irá força-lo a releitura afim de que possa ser totalmente entendido o poema.

Nele é Tratado temas como: Lendas, Comunicação e Históricos, de forma lúdica e verdadeira, na sua forma de pensar e pelos causos a ele contados por pessoas próximas e testemunhas fieis da historia de seu povo.

Faça deste simples e pequeno livro, uma ferramenta importante para o conhecimento das informações e resgates histórico de sua terra, seus costumes e tradições de seu povo.

 

01

LENDAS

 

Já disse em outra ocasião,

Em lenda acredita quem quer,

Mas por ser contadas varias vezes

Muita gente bota fé,

Acredita que existe lobisomem,

Mula sem cabeça, saci de um só pé

 

 

Em nosso município

Existe um povoado,

Sua circunvizinha é muito plaina,

Por muitos já foi observado,

Existem até histórias,

Que por Ets foi visitado

 

 

Outros chega dizer,

Foi um meteorito que caiu,

Ainda hoje parece um deserto

Se é verdade ninguém viu

Só depois de muitos anos,

Alguns pés de mato saiu

 

02

Dizem que certo pesquisador,

Para ver se encontrava,

Uma árvore ali por perto,

Mas entrou numa roubada,

Estumou um cão em um gato,

Pra ver onde este se amparava

 

 

O danado do pixano,

Não encontrou onde se proteger,

Depois de rodear toda Campo Grande

Deu meia volta vou ver,

Seu lugar de refúgio,

Foi a cabeça daquele homem pode crer.

 

COMUNICAÇÃO

 

Esse tema caro leitor,

Cito com dedicação,

Aos profissionais da área,

Pois merecem nossa atenção,

O que seria de nós geruenses,

Se existisse a comunicação.

 

 

03

Aprendi gostar de comunicação,

É verdade sim senhor,

Com apenas cinco anos,

Ainda mim lembrando estou,

De uma cabine da prefeitura aos domingos

Os anúncios e as músicas eu ouvia do locutor.

 

 

O som era ambiental,

Não incomodava os feirantes,

A cabine era um quarto fechado,

Nos poste e telhados os auto falantes,

Sinto saudade daquele tempo

Queria que hoje fosse como antes.

 

 

Quando um rádio de pilha

Pela idade se quebrava,

Logo meu pai trazia pra cidade,

pois era na ilha que eu morava,

Zé Cumbuco e Rui de Maria Alves,

Era os técnico que concertava.

 

 

 

04

Seu Gregório era um profissional,

Daqueles que chamamos faz tudo,

Além da profissão de ferreiro,

Tambem rádio e relógio, era o famoso multi-uso

Ainda ensinou seu filho Denilson,

Só não gostava de abuso.

 

 

Ainda falando em comunicação,

Um elo entre o tempo e o homem,

Antes do celular chegar em Geru,

Primeiro chegou o telefone,

Me lembro dos primeiro atendentes,

Zé Nice o Mao Branca e Raimundo Velames

 

 

O atendimento acontecia,

Num posto anexo a prefeitura,

Depois foi se modernizando,

Por conta da procura,

Chegou até as residências,

E as cobranças por meio de fatura.

 

 

 

05

Outro cara bom,

Conhecido no Geru inteiro,

Tambem tinha outra arte,

Tocador de sanfona e relojoeiro,

Além de tocar consertava,

O senhor Valmir Sanfoneiro.

 

DIVERSOS/HISTORICOS

 

Vou continuar no ritimo,

Pretendo não sair dos trilhos,

Pra falar de Vino Guerreiro,

E sem perder o brilho,

Esse sim foi O CARA

Teve Mais ou menos trinta filhos.

 

 

Citarei um grande homem,

Essa história deveria ser a primeira,

 Eu admirei desde menino,

Trabalhando nas pedreiras,

O saudoso José Mamédio,

e minha história é verdadeira.

 

 

06

Vou falar de outro homem,

Que tambem devia o primeiro,

Tambem se chamava Zé Mamédio

Conhecido no Geru inteiro,

Em sua pequena padaria,

Fabricava pães caseiro.

 

 

O primeiro Zé Mamédio

Morava aonde hoje é o Borel

E outro na rua José Bernadinho

Para os dois tiro meu chapéu

Pois falei de homens de bem,

E minha historia é fiel.

 

 

Conheci outro homem

Quase que nem mas lembrava

Morou em Lagoa, Bastião e Lopes,

Ficou famoso porque costumava,

Nos batalhões que ele ia

Comia cinco litros de fava.

 

 

 

07

Estou falando de seu Enoque,

Comia que só coisa brava,

Podia o carneiro ser grande que fosse,

Ele sozinho comia a buxada.

Pirão de mocotó, toucinho de porco,

Se fosse pouco pra ele não adianteva.

 

 

Outro cara assim comilão,

Vou falar bem baixinho,

Comia vinte pães com refrigerante,

Cinquenta cocada ligeirinho,

Estou falando do filho de seu Dedé,

O nosso amigo Canarinho.

 

 

Geru tinha três grandes nomes,

Que merecem nossa atenção,

Tibério, Rola, Patu,

Moravam na estação,

Tibério e Patu cuidavam da ferrovia,

Dona Rola era dona da pensão.

 

 

 

08

A estação era um lugar,

De grande movimento,

Com a chegada e a saída do trem,

Que acontecia a todo momento,

Quem partia deixava saudades,

Quem chegava em dona Rola tinha aposento.

 

 

Dona Rola ficou famosa,

Por dia acolhia mais de seis,

Se não lembra mais dela,

Vou refrescar a mente de vocês,

Pois simplesmente ela era,

A mãe do saudoso Carlos Reis.

 

 

Seu Severiano dos Santos,

Foi nosso Tibério o popular,

Abria e fechava as agulhas da linha,

Profissão de muito se invejar,

Quando este se aposentou,

O Garimpeiro Patu assumiu seu lugar.

 

 

 

09

Conheci um homem,

Andava so de bermudas e pés no chão,

Nunca sofria doença alguma,

Muito menos de coração,

Mesmo com o trabalho que fazia,

Nunca pegou contaminação.

 

 

Cavar covas e enterrar defuntos,

Essa era sua profissão,

Morreu porque foi atropelado,

Mas por doença não,

Dito isso voce se lembra,

De seu Nato da estação.

 

 

 

Manoel Fortunato Macedo Guimarães

Sua saúde era um mistério,

Era tambem marchante e magarefe,

Ainda zelava do cemitério,

Quem conheceu o saudoso Nato,

Ve que eu estou falando sério. 

 

 

10

No quesito segurança,

Vou dizer o que sei,

Geru estava até bem,

Isso eu garanto a vocês,

Nosso primeiro delegado foi,

O saudoso José dos Reis,

 

 

Apesar de ser dos Reis,

Parente de dona Rola não era,

Seus parentes aqui são outros,

O testemunho não erra,

Esses Reis vieram do Sertão,

E habitaram em nossa Terra.

 

 

 

Na pedreira de Antonio Machado,

Três homens parada dura se destacou

Na arte de furar fogo manoalmente,

Seu Faustino foi o tavocador,

Canarinho e Zé Bispo,

Dois grandes batedor;

 

 

11

Na arte de apontar ferramentas,

Quem conhece sabe que não é proza,

É um trabalho muito pesado,

Cancão pia, cobra rosna,

Dois homens eram bons,

Seu Gregório e Zé de Rosa

 

 

Hoje ninguém mas faz isso,

A tecnologia avançou,

Substituíram os três homens,

Pela maquina compressor,

Mais ainda precisa ser feito,

Para ajudar o trabalhador.

 

 

Um fato interessante,

Mais um que vou contar,

Tem um senhor na cidade,

que ainda vivo estar,

construiu sua casa,

e resolveu nela não morar.

 

 

 

12

Logo resolveu construir outra,

que também logo vendeu,

uma a uma já são mais de noventa,

se não for engano meu,

este é Leno da Lagoa dos Carneiros,

um cidadão como tu e eu.

 

 

Ireno Franscico dos Santos,

O popular Leno outro igual não tem,

Fez da arte de fazer casa,

O seu hobbie também,

Parou porque sua família creceu,

Dificultando o vai vem.

 

 

Apesar de não ser pedreiro,

Da arte entende bem,

Em quase todas que construiu,

Nelas morou também,

Seus familiares dão testemunho e acham,

Que antes de morrer ainda completa as cem.

 

 

 

13

Outro nome de destaque,

Pelo serviço que prestou,

Era oficial de justiça,

Entregava as correspondência do doutor,

Seu Juca de Piano,

Sua história contando estou.

 

 

Este serviço ainda hoje,

É muito respeitado,

Oficial de justiça,

Entregador de recado,

As correspondências da lei,

A quem lhe é endereçado.

 

 

Outro serviço bacana

até hoje é sem igual,

entregar correspondência,

sempre foi essencial,

José Bernadinho, como carteiro,

Seu serviço foi especial.

 

14

Na arte de cuidar da vida,

Mesmo sem diploma ou formação,

Tivemos grandes nomes,

Isso não é bajulação,

E sim reconhecimento,

E grande admiração.

 

 

Para cuidar dos animais,

Mesmo sendo funcionário,

Seu trabalho foi importante,

Nunca foi mercenário,

Seu Augustinho do Gado,

Foi igual um veterinário.

 

 

Marinalva Reis também fez,

Um trabalho de primeira,

Atendia no sindicato,

Quase a semana inteira,

E em outro tempo em sua casa,

Nossa médica enfermeira

 

 

 

15

Esse outro nome

cito com emoção,

testemunhei seu trabalho,

vi sua dedicação,

rezadeira de mão cheia,

fazia tudo de coração.

 

 

Ainda tinha outro don,

Toda Geru testifica,

Ajudar criança nascer,

Uma profissão bonita,

Essa foi nossa maior parteira,

Conhecida por Mãe Angelita.

 

 

Quem não se lembra,

De  uma cara muito importante,

Tambem deu sua contribuição,

Lembro a vocês nesse instante,

Seu trabalho realizado,

Para mim foi significante.

 

 

 

16

Em Tomar do Geru foi fundador,

Do movimento sindical,

Ainda hoje conhecido,

Sindicato do Trabalhador Rural,

Em mil novecentos e sessenta e três,

Zé de Chancez teve moral.

 

 

Outros nomes também deram,

Sua rica contribuição,

Citarei apenas aqueles,

Que guardo na minha recordação,

José Vidal, Pedro de Genésio, Genildo Valença,

E Chico Preto fica nossa dedicação.

 

 

Foi de suma importância,

Não há quem diga não,

Se dedicou muitíssimo bem,

Como zelador da igreja ou sacristão,

Conhecido como João Cotias,

Em toda região

 

 

 

17

Depois de muito tempo,

Uma homenagem recebeu,

Uma rua com seu nome,

E bem que mereceu,

João Rodrigues dos Santos Cotias,

Tudo isso depois que ele faleceu.

 

 

Nas imediações do Gado Bravo,

Um nome de agricultor,

Trabalhando para si e para os outros,

Uma grande família criou,

Estou falando de seu Faustino,

O meu saudoso avó

 

 

Na famosa rua da Lage,

Um nome de primeira,

Quem disser que não se lembra,

Só pode estar de brincadeira,

Era um homem muito popular,

Seu Firmino da pedreira.

 

 

 

18

Ainda na rua da laje,

Outro nome dessa vez,

Sua fama foi adiante,

A saudosa Júlia Reis,

Na arte de concertar guarda-chuva

Ela foi boa no que fez.

 

 

Por falar em guarda-chuva,

Acredite a prosa é certa

Outra mulher se destacou,

Dona Genésia mãe de Seta,

Sapateira de primeira,

Não houve outra como esta.

 

 

Qualquer ocorrência,

Precisa estar registrada,

No Cartório de Geru,

A tabeliã encontrada,

A saudosa Maria de Guardino,

É também nossa homenageada.

 

 

 

19

O trabalho dela foi bem feito,

E merece nosso carinho,

Registrou nossas crianças,

Fez tudo direitinho,

Dona Maria de Guardino,

Foi a mãe de nosso amigo Tenynho.

 

 

Outros assuntos interessantes,

Que merecem citação,

Em nossa Tomar do Geru,

Por favor preste atenção,

Havia uma usina de açúcar,

Instalada na região.

 

 

Mesmo sem tecnologia,

Foi muito essencial,

Sem maquinas ou motores,

Só de tração animal,

Moía cana durante seis meses,

Produzia açúcar especial.

 

 

 

20

O famoso Engenho tinha,

Uma grande roda ou bolandeira,

Num diâmetro de 15 metros,

Moía a semana inteira,

Os bois iam girando a roda,

Parecia uma brincadeira.

 

 

Quem viveu naquele tempo,

Pode nos contar o certo,

Eu mesmo já ouvi de um deles,

Nosso amigo Domingos de Terto,

Ele mim contou quase tudo,

E você poderá me contar o resto.

 

 

Seu Domingos me contou,

Que la ele trabalhou também,

Era um dos chamadores de bois,

Não esconde isso de ninguém,

Em mil novecentos e trinta e três,

Passava o dia todo no vai e vem.

 

 

 

21

O vai e vem que me refiro,

Era o movimento que a roda fazia,

Os bois andavam no mesmo ciclo,

Durante todo dia,

E os chamadores a frente,

Para não saírem da teia.

 

 

Seu Domingos começou trabalhar,

Ainda muito novinho,

Estudar naquele tempo,

Era coisa de mocinho,

Ainda mais depois do ANO DA FOME,

Seus pais não viram outro caminho.

 

 

O referido ANO DA FOME,

Isso foi em trinta e dois,

Faltou água, faltou comida,

Não sobrou farinha, feijão nem arroz,

Só palmito de licurizeira,

O resto alguém conta depois.

 

 

 

22

O dono do referido Engenho,

Citarei com alegria,

Foi um grande homem de bem,

Toda Geru conhecia,

Era o mesmo sacristão da igreja,

O saudoso João Cotias

 

 

O famoso Engenho,

Sua história é deixada,

Ao povo geruense,

Como relíquia encontrada,

Suas ruina ainda hoje,

La na fazenda Quixaba.

 

 

Por não ser forte empresário,

Fez sua própria engenhoca,

Não podia comprar maquinas,

Inteligência tinha de sobra,

Garantiu trabalho a muita gente,

Também faturou sua nota.

 

 

 

23

Falarei de sua vida familiar,

Que também foi muito bacana,

Por ser muito religioso,

Não trouxe mancha a sua cama,

Seu primeiro casamento foi

Com dona Maria Caetana.

 

 

Depois que ficou viúvo,

A história continua bonita,

Casou-se novamente,

Dessa vez com Dona Ninita,

Aquém sempre foi fiel,

Todo mundo acredita.

 

 

Continuando a história,

Sem cometer besteira,

O padre que foi assessorado por João,

não vou contar a história inteira,

foi o saudoso Hortenso,

irmão do Padre Manoel Vieira.

 

 

 

24

Fiz uma homenagens,

E cito mais uma vez

Seu JOSÉ DIAS com 100 anos

Para alegria de vocês,

Citarei também DONA NININHA

Que completou cento e três.

 

 Seu José Dias e Dona nininha,

São testemunhas ocular,

Viram Geru ser emancipada,

Da inveja só de contar,

A Geru meus parabéns,

E a os dois quero felicitar.

 

25

Dona Nininha é muito simpática,

E muito alegre também,

Mãe do amigo Zé de Nininha,

e outros filhos que tem,

moradora no povoado Sariema,

nem mui distante, nem muito além.

 

 

Foi uma valente trabalhadora,

Aos filhos ajudou criar,

Ainda conta muitas histórias,

É só a ela perguntar,

Na arte da agricultura,

Tem muito a nos ensinar.

 

 

Sei o quanto é difícil,

Mas nada impossível acredito,

Chagar a idade de Dona Nininha,

Quem dera isso acontecesse comigo,

Eu seria muitíssimo feliz,

Imagine se o mesmo acontecesse contigo.

 

 

 

26

Dona Nininha tem muitas histórias,

Todas belas e bonitas,

Conta diversos casos

Algumas até bem compridas,

Da gosto ouvi-la contar,

Suas hiastórias bem antigas.

 

 

Dona Nininha ainda se lembra,

Como se fabrica farinha,

Desde a planta da maniba,

Até a torragem pra deixar sequinha,

Da embalagem nos sacos,

Até ao prato na cozinha.

 

 

Meu amigo leitor,

Lhe contei um pouco da história,

Talvez voce já sabia,

só não estava na memória,

e assim até o meu próprio nome,

alguém cite nem que seja in-memória.

 

 

 

27

Geru tem Filhos Ilustres,

Até diplomado Historiador,

Para historiar melhor,

Como eu historiando estou,

É só empenhar emoção,

Que do coração brota amor.

 

 

Amor pela história,

Que nunca deve desfalecer,

Se puder ainda contarei mais,

Só não posso prometer,

Espero que outro Filho Ilustre,

De ti Geru,  possa escrever.

 

 

Findo aqui mais um fragmento,

De minha Tomar do Geru querida,

Essa foi a ultima parte de quatro,

Minha Terra, Minha Vida,

Para os filhos que de ti nascer,

Desde a entrada até a saída.

 

 

 

 28

Voce com seus conhecimentos,

Muito pode me ajudar,

Enviando historias para mim,

Estarei a esperar,

Para que em outro trabalho,

Seu nome eu possa citar.

 

 

As histórias que narrei,

Eu vi e ouvi contar,

Assim outras publicarei,

É só voce pra mim mandar,

No final deste livro,

Meus contatos vão estar.

 

 

Tchau meus amores,

Meus amores tchau,

Beijo no coração,

E saúde não faz mau,

Parabéns a Tomar do Geru,

Edicéteras e coisa e tal.

 

 

 

29

É minha quarta homenagem,

Outra ainda tenho planos,

PARABENS TOMAR DO GERU

PELO SEUS SESSENTA ANOS,

DE SEU FILHO GERSON TOMAZ

GERUENSE E SERGIPANO.

 

Nomes homenageados

Zé cumbuco

Rui de Maria Alves

Seu Gregorio

Zé de Rosa

Denilson de Gregorio

Valmir sanfoneiro

Zé Nice o mão branca

Raimundo Velames

Vino Guerreiro

José Mamédio da padaria

José Mamédio da pedreira

Seu Enoque do Lopes

José Bernadinho

Seu Dedé

Canarinho de Dedé

Seu Patu

Dona Rola

Carlos Reis

30

Severiano dos santos(tibero)

Manoel Fortunado Macedo Guimarães(nato)

José dos Reis

Antônio Machado

Seu Faustino (tino pai de Carlinhos)

Zé Bispo (pai de veinho)

Ireno Francisco dos Santos (leno)

Seu Juca de Piano

Seu Augustinho do gado

Marinalva Reis

Dona Angelita

Zé de Chancez

José Vidal

Pedro de Genésio

Genildo Valença

Francisco Jose dos Reis (chico preto)

João Rodrigues dos Santos cotias (João cotia)

Seus Faustino da quixaba ( meu avó)

Firmino das pedreiras

Dona Júlia Reis ( mãe de MundinhoReis)

Dona Genésia (mãe de Seta)

Maria de Guardino

Tenynho de Maria de Guardino

Domingos de Terto

Maria Caetana

Dona Ninita

 

31

Padre Hortenso

Padre Manoel Vieira

José Dias (pai de baiano)

Dona Nininha

Zé de Nininha

Gerson Tomaz

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

32

AGRADECIMENTOS

 

A Deus primeiramente por sua graciosa inspiração; aos amigos irmãos Jailton Pereira( daganda), Esmeraldo de Jesus, Geovane Araújo Deptº de Comunicação da prefeitura que direto e indireto me incentivaram a tal; au prefeito municipal Augusto Soares Diniz (Augustinho) ao Secretário Municipal de Administração Waschington Guimarães; ao Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Otacilo Leal; ao Prof. Rui Leal Barbosa; a Secretária de Educação e cultura, Pergentina Fonseca; a Secretária de Saúde, Josefa Soares Diniz; a Secretária de Assistencia Social, Dona Marleide; ao Dptº de Eventos, Robson ao Designe gráfico, Clebson Crisóstomo Ferreira (irmão C); e a todos geruenses e  demais leitores.

Meu muito obrigado.

Gerson Tomaz   

 

 

 

 

 

33

 

Deixadinha

O autor deste poema possui outros trabalhos publicados como por exemplos a parte 1 de Minha Terra, Minha Vida e voce poderá encontrar através do site: www.geruesportewebnode.com ou ainda pelo blog: www.gersontomaz.blogspot.com.br. Voce pode enviar informações culturais, sugestões, crítica ou outras quaisquer correspondência para o endereço eletrônico: gersontomaz@outlook.com este endereço vale também para facebook .

 

Parabéns Tomar do Geru,

“Minha Terra, Minha Vida”

 

Oxalá tivesse eu o don dos que recitam poemas. Recitaria sobre ti, mesmo que em poucas palavras já mim contentaria. Contudo, prossigo na minha imensa vontade, rebuscando as palavras na tentativa de coloca-las em linhas e estrofes grandes ou pequenas, tão somente com a intenção de rima-las, mas com quais palavras rimariam ou em que versos se encachariam, tu és única, linda, amada pelos teus filhos, filhos que de ti nasceram, filhos que com a compaixão de mãe os adotaste, então, digo a estes:

Avante filhos desta Madre tão amada,

Terra conquistada da tribo kiriris.

Tomar, Minho, Nova Távora, Portugal,

Tomar do Geru, sua História é sem igual.

Erguei vozes, jubilem todos os teus entes queridos,

34

bradai sim, saudai aquela que ergue-se entre pedras e abrolhos, felicitem-na, não só pelos seus sessentas, mas por todos os anos que subsiste como mãe acolhedora.

Parabéns Tomar do Geru, Minha Terra, Minha Vida.

Gerson Tomaz                       34

“Lembranças de Meninos

 

Minha Tomar do Geru, jamais posso esquecer, te vi ainda menino, em todas manhãs, em cada entardecer, nos abraços apertados dos eternos apaixonados, nos beijos ardentes de cada moço, moça enamorados.

Era assim pois assim era, a felicidade externava, difícil era se conter.

Com ternura, com doçuras, com amor inabalável, com sentimentos e paixões.

O velhinho na praça, as crianças na arvores a subir e descer.

Suas amêndoas caíram, seus minérios e granitos este subsistem ainda, suas rosas nos jardins floriram e enfeitaram a mina amada.

Em seus sítios os laranjais e em seus campos verdes nossos animais domésticos e selvagens,

nossas crias e nossas plantações.

Plantamos nelas nossas esperanças, colhemos deles o que plantamos.

Fortaleceu nossa alma, rezamos nossas preces e vimos nossos sonhos serem realizados, mesmo de forma não planejada. Fomos felizes, crescemos, vivemos e morremos.

 

35

 

 O que une amigos e irmãos, o enlace dos noivos,

as alianças reservadas para o tão esperado dia, não se comparam a maravilha de crescer correndo por tuas ruas, sob o pique dos cavalos de paus e o ruído das rolimãs barulhentas, das marinetes e patinetes.

Corri, saltei, tirei minhas sandálias e disparei sem direção. Nada sabia, nem ainda queria saber, importava a minha felicidade.

Saudades, saudades dos teus anciãs, das suas reclamações pelos chutes das bolas atiradas em suas janelas e suas frutas desfrutadas pelas ações incontroladas da meninada em seus pomares e quintais.

Fui feliz, vivi a felicidade e só agora sou sensível. Por ti tenho eterno amor, viverei meus dias feliz e direi a todos a minha eterna felicidade.

 

 

Gerson Tomaz

 

 

 

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