O leitor esta acostumado,
Muitas da vezes ouvir,
Muitos casos engraçados,
Daqueles que fazem rir,
Historia de gente fina e nobre,
Na maioria de rico e pobre,
Mas nenhuma como essa aqui.
Muitos cordelista,
Procuram escrever,
Fatos verídicos e
romance,
Que se o
imaginário não alcance,
Isso nunca vamos
ver.
O relato que ora escrevo,
Outros devem ter escrito,
A historia de parábola,
Contada por Jesus Cristo,
Sobre um pobre que se alimentava,
Das migalhas que sobrava,
Da mesa de um homem rico.
1
A parábola é tão importante,
Que até no Canon entrou,
Como a historia do mendigo Lázaro,
Ao mundo inteiro se mostrou,
Por ser um relato fiel,
Em literatura de cordel,
Contando o relato estou.
Vou procurar na
íntegra,
A parábola
transcrever,
Mas só com sua
atenção,
A historia terá
emoção,
A cada ver que
ler.
Sei que é na ciência,
Que muita gente se apega,
Iludidas pelas palavras,
Mais da metade erra,
Outros dizem não acreditar,
Por mais que alguém tente mostrar,
Dizem que tudo é ilusão na terra.
2
Sem comisso importar,
Vou continuar a escrita,
Em versos e poema,
Ver se consigo também deixar bonita,
É linda e fenomenal,
Foi escrita no original,
No idioma dos israelitas.
Na ene te éle agá
(NTLH)
A emoção ficou em
dia,
Também em qualquer
outra versão,
Contada em qualquer
tradução,
Até surdo se
arrepia.
Num debate emocionante,
Jesus aos fariseus,
Repreendeu a avareza,
E a injustiça combateu,
Falou de Moisés e os profetas,
De sua Lei que ainda presta,
E que nada se perdeu.
3
Disse que a Lei e os prefetas,
Duraram até João Bastista,
Dai o reino é anunciado,
Uma evangelização bonita,
Mostrou que a Lei é eterna,
É mais fácil passar o céu e a terra,
Duque qualquer ponto da Lei esrcita.
(
FOTO 1 )
4
(
FOTO 2 )
É desse ponto em
diante,
Que a historia se
inicia,
Livro de Lucas
capitulo dizesseis,
A partir do
versículo seis,
A emoção já contagia.
Num lugar imaginário,
Um homem rico havia,
Pelo dito da parábola,
Só roupas finas vestia,
Muito dinheiro lhe sobrava,
Muita luxuria esbanjava,
Era assim que ele vivia.
5
Na historia há um contraste,
Preste bastante atenção,
Talvez para que aagente entenda,
E aprenda mais uma lição,
De um lado a fartura e a riqueza,
Do outro a escassez e a pobreza,
Essa é a situação.
Veja que enquanto
o rico,
Do bem e do melhor
comia,
O pobre em sua
casa,
Para assar emc ima
das brasas,
Nenhuma galinha
tinha.
Afim de gastar o dinheiro,
Uma festa fazia,
Toda noite em sua casa,
Como bem lhe parecia,
E o coitado do homem pobre,
Olhava a bandeja de cobre,
E com muita fome dormia.
6
O pobre se chamava Lázaro,
Assim na Bíblia esta o relato,
Só não sei o nome do rico,
Porque não foi revelado,
Que fique em nossa memoria,
O importante da historia,
É tão somente o passado.
Esse texto
bíblico,
Que por Lucas foi
registrado,
Desvirtuou muita
gente,
Muito até
inocente,
Por não ter
examinado.
Crendo que morto,
Com vivo conversa,
Se tornou uma doutrina,
Seja inteligente e depressa,
Leia bem todo texto,
E ainda leia o contexto,
Não seja mais uma dessas.
7
A Bíblia é totalmente contra,
A essa pratica de fé,
Os textos são inúmeros,
Só não ver quem não quer,
Para Deus é uma abominação,
Muitos de Salomão,
Fez Saul perder a fé.
[ foto 3 ]
8
Voltando para o assunto,
Quero que compreenda,
Que o pobre do Lázaro,
Vivia numa vida horrenda,
Por muito desprezados,
Pelos ricos humilhado,
Se você é rico não se ofenda.
Existem muitos ricos bons,
Muita gente sabe disso,
Porem outros são desgraçados,
Para expor a fé trazem pendurados,
No pescoço crucifixos.
Pensam que com isso,
Garantem a salvação,
Mas é Deus quem os conhece,
Sua fé e sua intenção,
Não é fácil mas vou dizer,
Para quem não se arrepender,
Não haverá salvação.
9
No versículo vinte e um,
Vemos uma triste batalha,
Um homem cheio de feridas,
Alimentar-se de migalhas,
Com ele só dores, paciência e fome,
Mas por ser um bom homem,
Cria que a justiça de Deus não Falha.
Daquela casa por
muitas vezes,
Com certeza fora
expulso,
Com xingamento e
desprezo,
O leitor não fique
surpreso,
Assim era o
discurso.
Volta e meia o moço rico,
Pelos capatais chamava,
Tire esse feridento daqui,
Nem a cara do pobre olhava,
Tenho nojo desee homem,
Que só tem pobreza e fome,
Era assim que ele falava.
10
O coitado saia hoje,
Mas amanhã cedo voltava,
Era nos
arredores da casa,
Que o miserável ficava,
O corpo era uma só ferida,
E suplicando por comida,
Todo dia ali estava.
Era sempre a mesma
coisa,
Parecia uma
rotina,
Na casa do rico
homem,
Aquele pobre com
fome,
O quanto padeceu,
tu nem imagina.
Que ler a historia não pode,
Muitas conclusões tirar,
Pelo texto escrito,
Da para se imaginar,
Se você for sensível como eu,
Veja quanto Lázaro sofreu,
Por querer se alimentar.
11
Através desses versos,
Eu queria poder despertar,
Em cada ser humano,
Novas formas de enxergar,
O homem como a COROAÇÃO,
Do
AUTOR da CRIAÇÃO,
Nós não podemos desprezar.
[ foto 4 ]
Se todos pensassem assim,
Ao próximo não desejasse o pior,
Não teríamos tantos inimigos,
O mundo seria melhor,
A fartura suprindo a escassez,
Cada um por sua vez,
Era um ser humano só.
12
[ foto 5 ]
Assim dessa forma,
Para indiferença
não havia lugar,
O orgulho caia por
terra,
Pois no coração
que se preza,
Discriminação não
pode reinar.
Sei que muita gente,
Pensa de outra forma,
Mas é com carinho e conhecimento,
Que tudo se renova,
Para mudar esse dilema,
Vamos usar esse poema,
E começar nossa prova.
13
Se sua mesa é farta,
Saiba a Deus agradecer,
Use bem, não desperdice,
Não faça por merecer,
Assim como em muitas mesas,
Não tome por surpresa,
Se também lhe acontecer.
Quem não é fiel no
pouco,
No muito nem pensa
ser,
Essa frase bonita,
Veja que esta
escrita,
No versículo dez
do contexto pode ler.
[ foto 6 ]
14
O tempo foi se passando,
E aquele pobre morreu,
E foi ser consolado,
Por Abraão que o recebeu,
No paraíso simbolizando,
Veja que estou rimando,
Contando o que aconteceu.
[ foto 7 ]
Depois de algum tempo,
O rico também morreu,
Assim procede o relato,
Veja como aconteceu,
Foi parar no inferno,
No sofrimento eterno,
Aquele que nunca sofreu.
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Socorro pai Abraão,
O moço rico grito,
Tenha piedade de mim,
Que ardendo em chamas estou,
Ficou gritando a rego,
Molhe com agua de Lázaro o dedo,
E mim toque os lábios por favor.
Por muito lhe
suplicar,
Abraão lhe
respondeu,
Nós um abismo
existe,
Você pode ficar
triste,
Mas foi o que
aconteceu.
[ foto 8 ]
16
Quando você era vivo,
Tinha muita regalia,
Ao contrario de Lázaro,
Na terra só sofria,
Hoje como estar vendo,
É você que estar sofrendo,
O que lá ele padecia.
Se o homem bem
soubesse,
Prestava mais
atenção,
Adorava mais a
Deus,
Mulçumanos,
Cristão e Judeu,
Sem nenhuma
restrição.
Deus é fiel e reto,
Você pode acreditar,
Enquanto o homem esta vivo,
É que deve suplicar,
Lhe render ação de graça,
Mas viver só de desgraça,
Não adianta implorar.
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Depois de morto não adianta,
Implorar por salvação,
Será inútil varias preces,
Promessa ou oração,
Culto, novena ou missa,
Para o justo o aguarda a justiça,
Para o ímpio a condenação.
O homem rico mesmo
assim,
Rogou mais uma
vez,
Não se deu por
vencido,
Avise a meus entes
queridos,
A não usar de
estupidez.
Mais uma vez infelizmente,
Respondeu Abraão,
Eles lá tem a Moises,
Confira a narração,
Quem ta aqui não pode voltar,
Eles é que tem que buscar,
Nas escrituras a salvação.
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Assim como o homem rico,
Sua vida viveu,
Nos prazeres, nas orgias,
Foi o caminho que escolheu,
De linho fino era seu terno,
Preferiu ir pro inferno,
Vivendo como ateu.
[ foto 9 ]
19
O que Jesus nos mostrou,
Através da comparação,
Conhecida por parábola,
Ou por ilustração,
É a palavra que testifica,
A Bíblia foi escrita,
Para nossa salvação.
Essa historia é
verdadeira,
Mesmo sendo
ilustração,
Por Jesus foi
contada,
Na Bíblia esta
registrada,
Leia e faça sua
meditação.
A literatura de cordel,
É o livro de intelectual,
Pois narra qualquer fato,
Sem mudar o original,
Mais espaço se conquista,
O trovador repentista,
É um poeta sem igual.
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Seja amigo da arte,
Aprenda a valorizar,
O que cada poeta escreve,
Do seu jeito de pensar,
Por menos que seja o artista,
Se escrever cordel é cordelista,
A esses vamos respeitar.
“O Nascimento de
Jesus”
Outro dia escrevi,
“Minha Terra,
Minha Vida”
A minha terra
querida,
Homenagem que
ofereci.
O trabalho aqui finda,
Obrigado pela atenção,
Se gostar leia mais vezes,
Também faça indicação,
O poema do rico e Lázaro,
Compre uma centena, avista ou aprazo,
E nas escola faça doação.
21
DEIXADINHA SOBRE A PARABOLA.
LUCAS,
{ CAP. 16:19-31 }
Parábola
do rico e do Lázaro
19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de
púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20 Havia também um certo mendigo, chamado
Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
21 E desejava alimentar-se com as migalhas que
caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi
levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi
sepultado.
23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em
tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia
de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque
a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que
recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é
consolado e tu atormentado.
26 E, além disso, está posto um grande abismo
entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não
poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o
mandes à casa de meu pai,
28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê
testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas;
ouçam-nos.
30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum
dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a
Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos
ressuscite.
.
RETROAVANTE
Este é meu segundo trabalho de
poesia em literatura de cordel, o primeiro foi “O Nascimento de Jesus”,
o terceiro também já estar pronto e trará o tema: “Minha Terra, Minha Vida”, homenageando
Tomar do Geru pelo seu 57º Aniversário de Emancipação politica.
Iniciei meus trabalhos confesso que
um pouco tímido, só escrevendo e sem motivação de tornar público, até que o
amigo Rui Barbos Leal, encorajou-me e outros amigos como: Viviane, profª
Nivalda, também trouxeram apoio. Depois esse trabalho foi usado em sala de aula
e até me fizeram convite para dar palestra em suas escolas, pelos professores:
Rui Barbosa e Efigênia, os quais torno público meus agradecimentos.
Tomar do Geru, setembro de 2010.
Contato:
79) 9 9904-5458 Endereço eletrônicogersontomaz@outlook.com
Reedição:
dezembro de 2018
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